PRODUTIVIDADE DE MANDIOCA EM SISTEMA AGROFLORESTAL E USO DE COMPOSTO ORGÂNICO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ANGICO-VERMELHO
Manihot esculenta, Anadenanthera macrocarpa, compostagem.
O uso de maneira inadequada dos recursos naturais, especialmente por meio da adoção de sistemas convencionais como excessivo revolvimento do solo, tem ocasionado a intensificação da degradação de suas propriedades. Diante disto, dentro da busca por sistemas de produção diversificados como alternativa econômica, destaca-se os Sistemas Agroflorestais. Especificamente o estudo está subdividido em dois capítulos. O capítulo 1 teve por objetivo avaliar a influência do preparo do solo nas características agronômicas de variedades de mandioca em sistema agroflorestal. Foram utilizados dois sistemas de preparo do solo (convencional e reduzido) e seis variedades de mandioca. As variedades Caipira, Poti-branca e Formosa apresentaram maios produções de raízes tuberosas e elevados índices de colheita em sistema agroflorestal. A variedade Mulatinha apresentou maior capacidade de acúmulo de biomassa na parte área, teor de massa seca e teor de amido. Maiores produções de raízes tuberosas e parte área foram obtidas nos sistemas de preparo reduzido. O objetivo do capítulo 2 foi avaliar o desempenho de mudas de angico-vermelho em diferentes proporções de composto orgânico e volumes de recipientes. Utilizou-se quatro proporções de composto orgânico: 0, 25, 50 e 75% e três volumes de recipientes: 854, 1335 e 2090 cm3. A proporção ideal do composto para produção de mudas de angico-vermelho é de aproximadamente 35%. Com relação aos recipientes as mudas apresentam melhor crescimento quando cultivadas em recipientes com volume de 1335 cm3 e 2090 cm3.